As cidades de Tóquio e Yokohama trazem muitos exemplos positivos de uma sociedade que, em primeiro lugar, pensa no coletivo.
A gigante de construção civil Shimizu, em seu quartel-general, não usa elevadores quando se vai três andares para baixo ou dois andares para cima. Energia é um bem precioso, principalmente depois do fechamento das usinas nucleares. A criatividade também pode ser observada na disposição das cadeiras nas mesas do refeitório, um lugar qualquer espacinho é precioso.
Nas ruas de Tóquio podemos ver algumas gentilezas urbanas como o canteiro de azaléas podadas de maneira diferente das nossas; uma série de proteções no chão no formato de tambores, para que os carros não invadam área de pedestres; a caixa única de inspeção das companhias de energia, água e gás que traz uma identidade visual bonita e agradável.
Mas a preocupação com o bem-estar do cidadão não termina por ai. Todos os bairros possuem bicicletários-verdes onde as pessoas podem estacionar suas bicicletas sem a agressão visual do emaranhado de alumínio.
Por fim, Tóquio tem alguns pocket-parks ou “Parques de Bolso” funcionam como um lugar de contemplação dentro dos miolos de quadra, um refresco para os olhos numa das maiores cidades do mundo.
por Sérgio Póvoa Pires