Há alguns dias fomos convidados, por um casal de amigos, para ir até São Paulo assistir o show do R.E.M. Malas prontas, o primeiro desafio: pegar o avião. (Será que o Afonso Pena não podia ser um pouquinho mais perto?) Nada como uma oportunidade de tomar um belo café Damasco e um pão de queijo quentinho…
Ao chegar em São Paulo, calor. “Bater rua”, como diria Dona Sú, e aquela vontade louca de comprar. Não sei por que, mas sempre que chegamos numa outra cidade, ficamos malucos por alguma bugiganga (qualquer uma). Aliás, minha compra preferida é sempre a revista cultural da cidade.
Enfim, após uma tarde de delicioso consumo, “o” show.
Por mais que a gente não conheça muito a banda, acho que um show é sempre uma boa oportunidade de experimentar, conhecer, ouvir e gostar (ou não) de um som novo.
Um mar de gente, um lugar super bacana e uma produção belíssima. Depois de 3 músicas já me trasformei em “fã número 1”. Só não estava entendendo de onde vinham aquelas imagens projetadas no fundo do palco… Seria algum clipe? Uma produção recente? Na verdade, um show à parte. Dois caras sentados numa ilha de edição, cortando e editando as imagens ao vivo. Simplesmente chocante. Eram cores vibrantes (verde, azul, vermelho), que se misturavam com formas geométricas embaladas ao som de um verdadeiro sonho. Era a fase R.E.M. que parecia já conhecer há muito tempo…
Eles tocaram “Man on the Moon”, “The Great Beyond”, “Everybody Hurts”, “Shiny Happy People” e, é claro “It’s the end of the world as we know it… (and I feel fine)”.